pcp
O país precisa de uma nova reforma agrária?
20 de Julho de 2009 às 12:53
Re: O país precisa de uma nova reforma agrária?
20 de Julho de 2009 às 02:31
O País desaparece sem uma nova reforma agrária. O latifúndio, recuperado depois de 1975, é hoje um dos factores essenciais para a estagnação do povo do nosso país enquanto productor, tornando-o dependente, pueril na vontade mesmo reflectida, impotente na condução e contrucção do seu futuro.
Por outra parte, a subserviência é assim tornada um valor em alça, representando um retrocesso civilizacional de enormes repercussões, tanto no âmbito social, como no desenvolvimento do país, menosprezando a qualidade ou a criação nacional nas diversas áreas

Saudações

Mário Pinto
pcp
Re: O país precisa de uma nova reforma agrária?
20 de Julho de 2009 às 02:46
Muito obrigada pela sua colaboração.

Estamos, no essencial, da acordo com a sua perspectiva para a resolução dos problemas da agricultura e do mundo rural nos campos do sul.
Para além das questões associadas à justiça social e ao nível do emprego, a questão fundamental que deve colocar na ordem do dia uma profunda ruptura com a situação actual, qualquer que seja a sua designação, está associada à relação entre o défice profundo da nossa balança alimentar, défice com efeitos no o exercício da nossa soberania e absentismo e subaproveitamento das potencialidades agrícolas e outras, dos campos do sul, actualmente nas mãos de grande proprietários, das muitas vezes absentistas e tributários da quase exclusidade dos apoios públicos nacionais e comunitários para a agricultura.

Saudações
Re: O país precisa de uma nova reforma agrária?
20 de Julho de 2009 às 09:41
Portugal presisa de uma (nova) reforma agrária. Começava com o adjectivo que é sempre colocado: nova. Qualquer refgorma agrária que se realize será em condições diferentes. Muito diferentes. Portanto, nova.
É presiso uma política agrícola que promova o equílibrio da balança alimentar ou, como meta mais próxima, a redução do seu desiquilíbrio. Este deve ser um objectivo estratégico de uma política verdadeiramente nacional e popular. Uma outra vertente da política agrícola deve ser a de planificar, dentro do possível, grandes empreendimentos como o Alqueva, as culturas de regadio e o tipo de propriedade adequada, que, salvo erro, julgo ser de 50 hectares.