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As questões centrais para o desenvolvimento futuro do nosso país são duas: aumentar a produção de riqueza; repartir essa riqueza de forma justa.

Há a tendência para considerar pacífico que o sistema capitalista é incapaz de garantir a segunda condição, mas que esse "pequeno defeito" é compensado pela "comprovada" capacidade de aumentar a produção de riqueza.

Daqui nascem as políticas sociais-democratas que procuram aproveitar as virtuais potencialidades do capitalismo e compensar os seus defeitos bem reais com pequenos remendos.

O facto de o sistema se revelar incapaz de satisfazer qualquer das duas condições demonstra o seu esgotamento.

Os comunistas sempre rotularam - e bem - o capitalismo como um sistema historicamente condenado. É tempo de percebermos que a história é hoje. E partirmos para a demolição deste sistema e a construção de um Portugal Socialista.

A questão da propriedade dos bens de produção e dos serviços básicos é estratégica numa política que procure a justiça social. Só com a expropriação dos expropriadores haverá justiça social.

Um Abraço,
Caro amigo

O PCP defende uma economia mista, onde o sectores privado, cooperativo e público, coexistam, cooperem, interajam e contribuam para o desenvolvimento do nosso país. Defendemos também que o Estado deve ter uma presença dominante nos chamados sectores estratégicos - energia, comunicações, transportes e sector financeiro -. No caso do sector financeiro consideramos ainda que a Banca Comercial e as Seguradoras deveriam ser nacionalizadas para que o Estado pudessem utilizar este sector no desenvolvimento económico do país.