Rosa Redondo:
Pois é... isso economicamente e no contexto Marxista até pode estar muito certo mas... (e é um grande MAS...) não era isso que estavamos a discutir. Há mais no trabalho para além de Marx e a economia...
O trabalho não se reduz a essa dimensão (e até já tinha referido isso aqui neste tópico e aparentemente estavamos de acordo...)
Vamos lá ver as coisas num sentido mais prático: então uma pessoa que se reforme não tem o direito a trabalhar mesmo que de forma assalariada?
Se me disser que na sua lógica isso constituiria um retrocesso... isso é outra coisa... agora dizer que "não pode" (ok... desta vez só disse que deviam tentar não voltar a ela... tá melhor...

).
Volto a sugerir um pouco de pragmatismo: Imaginemos alguém que se reforma e que quer por diversas razões voltar a trabalhar (já tinhamos concordado que é um direito legitimo). Uma das opções de trabalho é um trabalho assalariado (que independentemente das suas concepções do impacto económico e social desse trabalho) que vem ocupar para essa pessoa um papel importante, seja pelo interesse do trabalho que desempenha, pela nova experiencia, ou outra qualquer razão...
Não lhe pareçe que essa argumentação "marxista" para impedir (como fez no primeiro comentário) que essa pessoa trabalhe é despropositada?